Conheça os exames que fazem o diagnóstico para todos os tipos de hepatite e são oferecidos pelo CEDLAB Laboratório.
Hepatites virais são doenças transmitidas por vírus, atacam o fígado, mas geralmente não têm sintomas. Quando aparecem, os principais sinais dados pelo corpo são a febre, a indisposição e os olhos amarelos; caso essa enfermidade não seja tratada, no longo prazo pode levar à cirrose, bem como ao câncer.
Pouco se fala da hepatite porque ela age de forma silenciosa, mesmo assim, trata-se de um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Veja as estatísticas. De acordo com informações do Ministério da Saúde, de 1999 a 2020, houve 689.933 casos de hepatites virais no Brasil. São dados alarmantes.
Os tipos descobertos até hoje são os seguintes: A, B, C, D e E. Os três primeiros são muito comuns em todo o país, sendo que o D é mais frequente na região Norte do Brasil; o tipo E é detectado na África e na Ásia. Todos os anos, estima-se que 1,4 milhões de pessoas no mundo morram por causa da hepatite.
Portanto, as mais graves são as B e C. Ambas não apresentam nenhum sintoma e, no mínimo por dez anos, a pessoa leva a vida sem qualquer alteração no estado de saúde. Quando surgem os indícios de que há algo errado, a carga viral está elevadíssima e há chances de o fígado já estar sendo afetado pela infecção.
Vacinas para as hepatites A e B fazem parte do calendário de vacinação infantil e são aplicadas de forma gratuita nos postos de saúde. São indicadas inclusive para adultos que foram imunizados apenas quando crianças. Infelizmente, não existe vacina para a hepatite C e a única maneira de prevenção é evitando situações de risco.
Descubra como é feita a contaminação de cada tipo.
As formas de contrair essa doença mudam de acordo com o tipo de vírus. Veja as principais características de cada um deles e mantenha comportamento preventivo.
É a mais conhecida forma de hepatite e está ligada tanto à higiene pessoal, quanto à estrutura de saneamento básico. A contaminação é feita por via oral-fecal, ou seja, contado das fezes com a boca. Lavar bem as mãos antes de pegar os alimentos, usar só água tratada ou fervida inclusive ao lavar frutas, verduras, legumes e ficar longe de esgotos são certamente as principais orientações para evitar a doença. Tomar a vacina é uma forma de evitá-la e, é claro, a outra é manter o asseio do corpo e do ambiente.
É transmitida principalmente por meio de relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas e agulhas no consumo de drogas e uso em comum de lâminas de barbear, alicates de unha e demais objetos pessoais. Transfusão de sangue anteriores a 1993 também estão entre os fatores de risco. Além da vacina, a prevenção é feita ao usar preservativo nas relações sexuais e ao não pegar emprestado objetos pessoais.
O contágio ocorre na reutilização ou má esterilização de equipamentos usados em consultórios médicos ou odontológicos, estúdios de tatuagem e salões de beleza. A transmissão também é feita durante cirurgias e sessões de hemodiálise, além das mesmas formas vistas na hepatite B. Não existe vacina para hepatite C. Então, a prevenção é feita por meio do sexo com camisinha e da não utilização de qualquer objeto que tenha contato com sangue, entre eles, agulha, seringa, alicate e gilete.
A transmissão acontece de forma semelhante às descritas nas demais variações da doença. Ainda há maior risco de a mãe infectar o filho durante a gestação ou na hora do parto. O contato físico com pessoas que estejam com cortes ou feridas na pele também é arriscado. A vacina para hepatite B também serve como imunizante em relação ao tipo D; outras formas de prevenção consistem em evitar os comportamentos de risco visto nas variações dessa doença. Mantenha atenção no dia a dia.
Assim como a hepatite A, também é transmitida de forma fecal-oral e consumo de água contaminada. O contágio ainda ocorre pela ingestão de carne malcozida ou alimentos derivados de animais infectados, pela transfusão de sangue e da gestante para o bebê. Portanto, esse é o mais perigoso tipo de hepatite para as mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre de gestação. O principal meio de evitá-la é cuidando da higiene e lavando muito bem os alimentos.
Fique atento ao que você pode estar sentindo.
Alguns sintomas podem surgir após 15 dias da contaminação. Entre eles estão a febre, a fadiga e o mal-estar, mas também há enjoo, vômito, dor na barriga e diarreia. Urina escura e a parte branca dos olhos amarelada são outros sinais da doença.
Não há tratamento específico para hepatite A. Certos medicamentos podem atacar o fígado e piorar a situação; sendo assim, o médico receita apenas os remédios que aliviam o desconforto.
O paciente deve ficar em repouso, manter-se bem alimentado e hidratado, além de separar para uso exclusivo os talheres, as toalhas e qualquer objeto de uso pessoal, até o dia em que estiver curado.
Esse tipo de hepatite evolui de forma silenciosa e quando surgem os sintomas, é porque o fígado já foi afetado. O paciente começa a ter enjoo, febre e dor abdominal. O tom da pele e do branco dos olhos podem ficar amarelados em algumas pessoas, mas não em todos os casos.
O tratamento é feito com medicamentos específicos, ou seja, os antivirais voltados ao controle da doença. Todos eles são disponibilizados gratuitamente pelo SUS. Infelizmente, hepatite B não tem cura e o tratamento tem o objetivo de evitar ao máximo a cirrose e o câncer de fígado.
Dessa forma, o consumo de bebida alcoólica é proibido, mesmo em pequenas quantidades. Tolerância zero.
Não apresenta nenhum sintoma e a pessoa leva a vida normalmente porque não sente nada no dia a dia. Nesse sentido, é igual à hepatite B. A diferença está no fato de que atualmente o paciente de hepatite C alcança a cura em 95% dos casos.
Os medicamentos específicos evoluíram muito nos últimos anos, o tratamento dura 8 ou 12 semanas e os antivirais eliminam totalmente o vírus. Os medicamentos também são fornecidos gratuitamente pelo SUS.
Mesmo alcançando a cura, é recomendável que a pessoa deixe de consumir bebida alcoólica, pois o fígado já foi afetado pela doença.
Quando surgem os sintomas, que demoram para aparecer, podem ser cansaço, tontura, febre, enjoo, pele e olhos amarelados. Urina escura e fezes claras também são sinais de hepatite D.
Esse tipo da doença também não tem cura, mas a pessoa está protegida quando toma a vacina para hepatite B. Quem está contaminado com hepatite D consegue apenas controlar o avanço da doença e preservar o fígado, tendo em vista evitar a cirrose e o câncer.
O consumo de bebida alcoólica certamente também está totalmente vedado do dia a dia desse paciente.
É mais comum em jovens e adultos e a doença dura entre duas e seis semanas. Os principais sintomas são a febre, a fadiga, o mal-estar, a diarreia e os vômitos. Não há tratamento, nem indicação de medicamentos específicos. O paciente precisa ficar em repouso, se alimentar bem e ficar hidratado. Também é indispensável cuidar da higiene e separar os objetos, como talheres e toalhas, para uso exclusivo, enquanto ocorre a recuperação do organismo.
A hepatite é uma doença bastante séria e perigosa, principalmente quando não apresenta sintomas. Assim como a AIDS, a pessoa só descobre que está doente quando faz o exame de sangue.
Em primeiro lugar, o CEDLAB laboratório possui toda a estrutura necessária para realizar os testes com segurança e precisão dos resultados. Temos inclusive atendimento em domicílio. Sendo assim, peça para o médico incluir os exames de hepatite no seu check-up.
Isso não significa que você está procurando a doença, mas que terá condições de combatê-la com mais sucesso se descobrir algo errado. Então, tenha em mente que exames preventivos são o primeiro passo de tratamentos bem-sucedidos.