FAke news na área de saúdeé muito prejudicial.
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Fake news prejudicam ainda mais a saúde das pessoas

FAke news na área de saúdeé muito prejudicial.

Milhares de fake news circulam pela internet e causam muita confusão.

Antes de tudo, a situação é ainda pior quando se trata de notícias sobre saúde.

Você também certamente já recebeu algo sobre um tratamento excelente.

Veja qual atitude tomar para não fazer parte da rede que espalha mentiras por aí.

Vulnerabilidade do paciente ajuda a acreditar em ilusões

Fake news é o tipo de informação divulgada como notícia, porém, seu conteúdo é falso, agressivo e tem o objetivo chocar ou comover as pessoas. Ela se espalha rapidamente nas redes sociais. Isso ocorre porque certamente o tema tratado recebe uma abordagem repleta de drama e polêmica para chamar a atenção.

Um dos contextos mais férteis para plantar e multiplicar os frutos das fake news tem sido a área de saúde. Curas milagrosas e tratamentos revolucionários aparecem todos os dias, especialmente no celular de quem está doente e procura alívio ao sofrimento. Os pacientes são as vítimas mais vulneráveis ao golpe.

Informações falsas, no entanto, despertam a esperança nas pessoas (ou familiares) debilitadas por longos tratamentos e efeitos colaterais. Centenas de vídeos circulam na internet iludindo e prometendo resultados que a ciência não alcançou. Até mesmo pessoas mais instruídas se deixam levar em um momento tão delicado.

Enfim, há “especialistas” com soluções para todo tipo de problema de saúde, desde sobrepeso, até câncer ou Alzheimer. Veja mais informações sobre esse tema. Portanto, nunca é demais informar que apenas os médicos estão habilitados para falar sobre tratamento de saúde.

Veja demais perigos da fake news na área da saúde.

Consultar a ciência é a melhor forma de evitar fake news

O mundo inteiro vive em uma época de desinformação e tal problema não é exclusividade do Brasil. Além das receitas mágicas, diagnósticos da internet atrapalham ainda mais os tratamentos ou atrasam o começo das terapias que podem levar à cura real.

Segundo a Dra. Alexandra Manfredini, biomédica e diretora do CEDLAB Laboratórios, em caso de doença, a iniciativa mais segura sempre é procurar um médico. “Esse profissional pede os exames necessários, ou seja, não trabalha com palpites”, explica Alexandra.

Vários tratamentos são longos porque os casos são mais graves e, se a ciência não alcança a cura na velocidade desejada, não é uma dica de internet que dará melhor resultado. Essa informação parece claramente óbvia, mesmo assim, muita gente acredita em discursos cheios de entusiasmo, mas vazios de séria base científica.

Pode parecer difícil identificar uma fake News. Apesar disso, existem pistas de que a notícia que você recebeu é tão falsa como uma nota de 3 reais. Anote algumas dicas:

  • Quanto mais bombástico ou milagroso for o título, maior é a chance de mentira
  • O visual do site onde a notícia foi publicada parece com o de um portal conceituado. Atenção, trata-se de uma imitação para servir de armadilha
  • Conteúdos “superexclusivos” são super suspeitos. O que é verdadeiro costuma ser divulgado pela mídia em geral e isso leva à próxima orientação
  • Veja se a mesma informação aparece em sites realmente sérios e conhecidos do grande público.
  • Preste atenção nos exageros e nos erros de português. Atualmente, qualquer pessoa pode escrever qualquer coisa, de qualquer jeito.

Antes de sair espalhando aquela notícia que achou fantástica e vai ajudar muita gente, siga os passos indicados acima.

Caso você não faça isso, ao contrário do imaginado, você vai causar ainda mais sofrimento a quem já não está bem.

Agende agora o seu exame ou tire as suas dúvidas.