Dengue continua presente no Brasil e deve ser prevenida

O número de casos de dengue cresce no verão e a doença deve ser evitada porque também leva à morte.

A prevenção passa pela mudança de consciência da população, que deve eliminar os focos de reprodução do mosquito responsável por essa moléstia.

Você precisa estar atento aos sinais do seu corpo e caso fique indisposto, ir logo ao médico para descobrir o que há de errado com seu organismo.

Saiba quais são os principais sintomas e exames a serem feitos no caso de suspeita de dengue.

Sintomas podem enganar e ser confundidos com gripe

A dengue possui diferentes formas de identificação. Elas têm sintomas específicos, há diferentes exames para detectá-las e sem gravidade pode ser tratada em casa. Preste atenção no que você está sentindo e busque o diagnóstico precoce tendo em vista evitar o agravamento da doença.

Hoje em dia, dá para afirmar que a Covid-19 trouxe algo positivo à população. A boa notícia está no fato de a pandemia ter ensinado às pessoas a procurarem o diagnóstico precoce para combater qualquer enfermidade o mais rápido possível. Tal mudança de atitude é importante para retomar a saúde.

O novo comportamento continua válido em relação à dengue. Os principais sintomas são os seguintes:

• Febre entre 39º e 40º
• Forte dor de cabeça
• Intensa fadiga
• Tontura
• Vômito.

Sendo assim, ir ao médico é o primeiro passo para você dar diante dessas circunstâncias. A ideia de ficar quieto em casa, esperando a doença ir embora sozinha (sem saber de que se trata), pode levar a riscos desnecessários. É recomendável tomar analgésicos visando o alívio dos sintomas. Fique sempre de olho nas respectivas causas.

Tanto a dengue clássica, quanto a hemorrágica, duram entre cinco e sete dias. É possível reconhecer o agravamento do quadro por meio de alguns sintomas, como por exemplo:

• Intensa e contínua dor abdominal
• Piora do quadro de vômito, às vezes com sangue
• Sangue nas fezes
• Pouca diferença entre os níveis mínimo e máximo da pressão arterial
• Rápida redução de temperatura, deixando as mãos e os pés frios.

É muito importante prestar atenção na mudança da fase febril para a não febril. Tal período ocorre após o terceiro dia e é o de maior risco para o choque.

Descubra também como reconhecer os sinais da dengue em crianças.

Crianças precisam de mais cuidados ainda contra a dengue

Quanto mais nova é a criança, maior se torna a dificuldade de saber o que ela está sentindo. É possível confundir a dengue com gripe e de repente agravar o quadro clínico do paciente. Além da febre, as crianças podem apresentar sonolência, falta de apetite e diarreia.

O aumento da quantidade de sintomas é um claro motivo para ir ao pediatra ver o que está acontecendo, pois os médicos informam que essa doença se agrava muito rápido nas crianças.

Quando isso ocorre, os sintomas são os seguintes:

• Vômitos
• Queda da pressão
• Queda da temperatura corporal (35º C)
• Sangramento no nariz ou gengiva
• Dificuldade para respirar
• Choro persistente.

Quando não é necessário internar a criança, o tratamento consiste em receitar medicamentos para evitar a febre e o vômito. Às vezes, é preciso tomar soro na veia e a ingestão de muito líquido sempre ajuda no processo de recuperação.

A melhor forma de evitar essa doença consiste em eliminar o lugar em que o mosquito da dengue, o Aedes aegypt, deixa os ovos. Resumidamente, trata-se de não deixar nenhum recipiente com água acumulada: garrafas, vasilhas e pratinhos de plantas são principais exemplos

Da mesma forma que a Covid-19 tem diferentes cepas, a dengue possui quatro sorotipos. Tal realidade faz com que adultos e crianças possam contrair dengue até quatro vezes, pois a imunização existe só para o sorotipo contraído.
Segundo especialistas em virologia, na maioria das vezes, a segunda infecção costuma ser mais grave que a primeira. Mesmo assim, nada impede que esta seja a mais severa.

Procure logo o médico e faça os exames da dengue

O médico sabe avaliar melhor do que ninguém o conjunto de sintomas que você tem. Ainda assim, há uma série de exames capazes de confirmar quem está doente. A partir do resultado, ele vai informar qual é o tratamento mais indicado a quem está com dengue.

Ela pode ser assintomática, ou seja, o paciente não tem nenhum sintoma. Estatísticas revelam que 30% dos casos positivos não são diagnosticados. Nesse caso, a pessoa descobre que contraiu a doença quando é contaminada pela segunda vez, mas só depois de fazer o teste fica sabendo que é reincidente.

As outras formas da doença são as seguintes: clássica, hemorrágica e síndrome do choque da dengue. O CEDLAB laboratórios oferece alguns exames para detectar quem está com a doença e os principais são os seguintes:

Teste rápido NS1 para diagnóstico – É feito entre 3 e 7 dias do início dos sintomas e o resultado fica pronto em 2 horas.

IgG e IgM – Deve ser realizado a partir do 7º dia de sintoma e também revela quem já contraiu a doença.

Hemograma completo – Verifica a quantidade de plaquetas. Isso é importante porque essa referência fica reduzida com a presença da dengue, bem como a quantidade de glóbulos brancos.

Ninguém deve subestimar a gravidade dessa doença. Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atualmente a dengue está em expansão no Brasil.

O número de casos dessa enfermidade cresce no verão e a população combateu vários surtos no passado recente. É preciso permanecer em alerta com o objetivo evitar a proliferação do Aedes aegypt.

Além disso, fique atento aos sinais do seu corpo e vá logo ao médico para descobrir o que há de errado com seu organismo. Quanto antes você descobrir o que tem, mais rápido e eficiente será o tratamento.