Risco do câncer de pele aumenta com o calor intenso.
Compartilhe

Câncer de pele: Desvende os perigos dessa doença

Risco do câncer de pele aumenta com o calor intenso.

 

O verão está chegando e as altas temperaturas chamam a atenção para os cuidados em relação ao câncer de pele.

Ninguém está proibido de se divertir na estação que é na opinião de muitas pessoas a mais esperada do ano.

A ideia é aproveitar as férias, mas sem comprometer a saúde.

Veja que o câncer de pele é o de maior frequência entre todos os tipos de tumores e descubra como se prevenir dessa doença.

 

Elevação da temperatura aumenta preocupação com a saúde

Câncer de pele é uma doença mais comum do que muita gente imagina e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. A maior causa desse problema de saúde é a exposição ao sol por tempo prolongado, entretanto há outros fatores de risco. Saiba de que maneira essa enfermidade surge, como fazer o diagnóstico dela e quais são os principais tratamentos.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) atualiza anualmente as estatísticas sobre o câncer em geral. De acordo com a publicação “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, existe a expectativa de que surjam 704 mil novos casos da doença a cada ano do período de 2023 a 2025. Por volta de 70% dos diagnósticos devem se concentrar nas regiões Sul e Sudeste.

Essa publicação também informa que o tumor de pele não melanoma equivale a 31,3% do total de diagnósticos de câncer. Trata-se do tumor maligno mais frequente no país, porém, é o que possui mais chances de cura. Já o melanoma pode ser considerado a forma mais agressiva da doença, pois atinge as células que regulam a cor da pele e pode levar à metástase.

O atual aumento da temperatura chama a atenção dos médicos para os cuidados da população não só em relação à saúde em geral, mas também para prevenir o câncer de pele. Essa enfermidade tem causas que vão além da exposição ao sol. Pele muito clara, antecedentes familiares e histórico de queimaduras são características que aumentam a chance de desenvolver a doença.

Veja como esse problema de saúde aparece no organismo, quais são suas diferentes variações e a forma de fazer o diagnóstico.

 

Câncer de pele apresenta sinais que ninguém deve ignorar

Qualquer alteração no aspecto da pele deve ser analisada por um dermatologista. Mas o primeiro passo é você quem deve dar, olhando com atenção o próprio corpo e procurando o que pode estar diferente do habitual. Mudanças na cor, no tamanho e na textura de pintas ou manchas são sinais que ninguém pode desprezar.

Quando elas costumam coçar demais ou ficar muito sensíveis, também é indício de que está acontecendo algo com o organismo. Preste atenção. Lesões que sangram facilmente, feridas que não cicatrizam ou nódulos que aparecem embaixo da pele significam certamente que seu corpo está passando mensagens para você. E não é pelo Whatsapp.

É óbvio que o leigo não sabe identificar de que se tratam essas alterações. Por isso, é muito importante você agendar uma consulta com o objetivo de contar ao médico o que está acontecendo de diferente. De forma geral, o câncer de pele se desenvolve a partir da ação dos raios ultravioleta no DNA das células da pele. Daí surge a importância de usar filtro solar todos os dias.

Veja quais são as alternativas que o médico tem para chegar ao diagnóstico preciso:

  • Checagem visual – Para analisar as alterações que surgem na pele
  • Dermatoscopia – Exame com aparelho que amplia a imagem em até 20 vezes
  • Biópsia – Retirada de uma amostra da área alterada
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética para determinar a extensão do problema.

 

Apenas com o olhar treinado do dermatologista, aliado à tecnologia, você ficará sabendo o que realmente significam as alterações na sua pele. Às vezes, elas aparecem nas costas e só alguém de sua intimidade vai enxergar o que está acontecendo. Portanto, quando você notar ou for avisado de algo diferente, vá logo ao médico.

 

Tratamento pode ser simples se o diagnostico for precoce

Quanto antes você for ao médico assim que encontrar algo diferente na pele, maior será a chance de passar por um tratamento rápido. Os exames preventivos servem exatamente para detectar precocemente qualquer doença e, dessa forma, aumentar a chance de cura.

No caso do câncer de pele, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os tipos de tratamentos vão desde o uso de medicamentos para atacar as células cancerígenas, até a cirurgia ou as sessões de radioterapia ou quimioterapia. Apenas com o diagnóstico preciso é possível definir o melhor tratamento para cada paciente.

A cirurgia pode ser um procedimento assustador, mas às vezes, nos casos mais simples, ela é a melhor solução. Quando a lesão ainda é pequena ou não houve metástase, é possível retirar apenas a área afetada ou os linfonodos, ou seja, os nódulos que surgem abaixo da pele. Dá para realizar esse tipo de cirurgia no próprio consultório, sem a necessidade de internação.

Melhor do que fazer o diagnóstico precoce, é tomar atitudes preventivas para evitar a doença. As iniciativas são simples e podem partir de qualquer pessoa. Anote o que fazer no dia a dia, especialmente no verão:

  • Evitar tomar sol entre 10h e 16h
  • Usar protetor solar sempre que ficar exposto ao sol
  • Dar preferência para roupa de manga longa (leve), usar chapéu e óculos de sol.
  • Fazer exames de pele para ver como o sol afetando seu corpo. Prevenção nunca é demais.

 

Tenha em mente que o câncer de pele é problema que pode afetar os habitantes de qualquer país, assim como o aquecimento global. Tenha consciência de que tomar cuidados extras é muito importante, especialmente em uma época de intenso calor.

Fique na sombra e mantenha-se hidratado.

 

Agende agora o seu exame ou tire as suas dúvidas.