Autismo precisa de inclusão na sociedade.
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Autismo: conheça os diferentes níveis desse transtorno

Autismo precisa de inclusão na sociedade.

 

É cada vez maior o número de pessoas diagnosticada com autismo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 1 a cada 150 crianças no mundo esteja no espectro autista.

No Brasil, estatísticas revelam de deva existir por volta de 2 milhões de pessoas com autismo, o equivalente a 1% da população.

Saiba mais sobre esse assunto e veja que há diferentes níveis desse transtorno.

 

Orientação é o melhor caminho para fazer a inclusão

Autismo é um transtorno que precisa de muita compreensão por parte da família, da escola e da sociedade. Esse transtorno mental afeta os pacientes em diferentes níveis e o apoio necessário varia de acordo com o comprometimento existente no cotidiano. Saiba quais são os tipos de autismo e como lidar com a pessoa no dia a dia.

A definição desse problema tem variado nos últimos anos e o próprio Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM, apresenta alterações conforme surgem descobertas. Em sua quinta edição, de 2013, a publicação já afirma que atualmente existe apenas o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Descobriu-se que as características dos níveis na classificação anterior eram semelhantes, mudando só na gravidade dos problemas. As variações eram as seguintes:

  • Transtorno autista
  • Síndrome de Asperger
  • Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
  • Transtorno Desintegrativo da Infância.

 

É importante citar que tal classificação não existe mais, porque muitas pessoas ainda têm como base essa definição. Além disso, a atualização das informações sempre ajuda a realizar qualquer tratamento de saúde.

Hoje em dia, o diagnóstico é apenas de Transtorno do Espectro Autista, cujos graus de intensidade mudam segundo as dificuldades do paciente, sendo: de comunicação, de habilidades sociais e de comportamentos restritos ou repetitivos.

Levando essa realidade em consideração, a diferença de gravidade do transtorno ficou estipulada da seguinte forma:

  • Nível 1 ou Leve – Há certa dificuldade de comunicação e em situações sociais, mas com o mínimo apoio é possível atuar normalmente em qualquer ambiente
  • Nível 2 ou Moderado – O grau de dificuldade de interação é maior, podendo ou não haver comunicação verbal. É necessário ter mais acompanhamento
  • Nível 3 ou Severo – A forma mais grave do transtorno, pois existe muita dificuldade de se comunicar e de interagir socialmente. Exige amplo suporte.

 

O apoio é indispensável em qualquer nível de gravidade

Outra informação importante, que ajuda a combater preconceitos, diz respeito ao fato de que autismo não é doença, e sim um transtorno do neurodesenvolvimento. Portanto, não há cura, nem tratamento, muito menos é algo contagioso. Todo o apoio é oferecido ao paciente com o objetivo de fazê-lo ter a melhor integração possível na família e na sociedade.

A maior dificuldade, em família, está em reconhecer a possibilidade de que o filho tenha autismo leve, pois trata-se de algo difícil de distinguir sem diagnóstico. Todos o veem apenas como uma criança diferente, muitas vezes mais inteligente que a maioria, mesmo assim, rejeita o diagnóstico. Quanto antes a família aceitar a verdade, melhor será o desenvolvimento da criança.

O próprio Cedlab Laboratórios tem atuação ativa nesse sentido, promovendo palestras de orientação, realizando treinamento sobre como apoiar e integrar o paciente e combater o preconceito. A empresa reconhece que é necessário acabar com os estereótipos para construir uma sociedade mais justa e inclusive em todos os sentidos.

 

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