Infecção Sexualmente Transmissível ainda preocupa

O tema das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) ainda é considerado tabu por muitas pessoas, embora esse tipo de contágio continue ocorrendo com frequência.

Dois grupos estão mais expostos ao risco: um deles é formado por quem se recusa a tomar precauções durante a relação sexual; o outro, por pessoas que não possuem informação sobre o tema, e por isso deixam de tomar cuidado.

Saiba que a melhor forma de se proteger é obter informações sobre esse assunto e, a partir daí, colocar tal conhecimento em prática. Quem sabe o que precisa fazer e não faz nada a respeito continua em perigo.

Veja quais exames você pode fazer para confirmar que está tudo em ordem com a sua saúde.

• HIV I e II
• Hepatite C e B
• VDRL ou Sorologia para sífilis
• Herpes Simples
• Bacterioscopia

Agora confira as orientações para conservar sua saúde durante todo o ano.

Conscientização é o primeiro passo para evitar doenças

As Infecções Sexualmente Transmissíveis continuam sendo um risco para quem não se previne durante a relação sexual. A principal precaução é o uso da camisinha. Por meio desse cuidado é possível barrar qualquer infecção e permanecer saudável o ano inteiro.

Não há nada de errado em manter uma vida sexual ativa, afinal, o sexo vai além de simplesmente se reproduzir. Para desfrutar desse prazer de maneira saudável ao longo da vida, é importante tomar algumas precauções simples. Isso exige conscientização e bom-senso no dia a dia.

Dessa forma, o primeiro passo é realmente usar preservativo durante as relações sexuais. Essa iniciativa é realmente necessária, uma vez que os médicos alertam para o aumento do número de infecções sexualmente transmissíveis. Como não dá para saber quem está doente ou saudável apenas observando a aparência física da pessoa, é crucial proteger-se.

Veja quais são as principais doenças com risco de contaminação.

• HIV
• HPV
• Sífilis
• Gonorreia
• Herpes genital
• Tricomoníase
• Hepatites virais.

No início da década de 1980, quando surgiu a Aids, a camisinha era vista como tabu na sociedade. Porém, quatro década depois, deixar de usá-la é negligenciar a própria saúde e permanecer acreditando que as pessoas aparentemente saudáveis não representam riscos. Não vacile. O mundo avançou em diversos aspectos, como na tecnologia, mas a mentalidade de muitas pessoas ficou estagnada no passado.

Por causa disso, infelizmente, algumas delas podem ter que lidar com um futuro mais curto e difícil do que haviam planejado. A Aids continua sendo uma doença fatal que tira a vida de milhões de pessoas em todo o mundo todo; e a Hepatite C exige tratamento complexo para chegar à cura.

Esse tema é mais amplo do que você imagina.

Há vários tipos de Infecções Sexualmente Transmissíveis

Quase todo mundo sabe que existe risco ao deixar de se prevenir nas relações sexuais. Mesmo assim, muitas pessoas não se preocupam com isso. Ocorre processo semelhante ao do cigarro, pois ninguém ignora que fumar leva ao surgimento de várias doenças e à morte, entretanto, é comum encontrar quem nem queira abandonar esse vício.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 milhão de Infecções Sexualmente Transmissíveis ocorrem diariamente no mundo em pessoas entre 15 e 49 anos de idade. Pesquisas nacionais mostram que no Brasil existe aumento de contaminação entre jovens com idade entre 15 e 24 anos porque eles não usam preservativo.

A sífilis é uma das doenças mais comuns relacionadas ao sexo. Quando ela é do tipo adquirida, a transmissão ocorre durante a relação sexual sem proteção. O sintoma consiste no surgimento de feridas no local da contaminação, por exemplo, nos órgãos genitais, na boca ou em irritação na pele; elas aparecem entre 10 e 90 dias após a contágio.

Já na modalidade congênita da sífilis, a mãe transmite a doença ao filho durante a gravidez. Tal fato aumenta a importância de a gestante iniciar o pré-natal tão logo descubra que está grávida, pois existem várias implicações para o bebê. A enfermidade pode se manifestar logo após o nascimento ou em até dois anos.

A gonorreia é bastante comum nas discussões sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e ainda pode ser transmitida durante o parto. Essa doença afeta a uretra, o colo do útero ou a garganta, causando dor e ardência. Seu período de incubação é de aproximadamente sete dias, com implicações diferentes para homens e mulheres.

Se você acha que apenas os jovens estão contraindo as Infecções Sexualmente Transmissíveis, está enganada.

O número de pacientes na 3ª idade está em crescimento

As Infecções Sexualmente Transmissíveis sempre foram associadas aos jovens, porém, devido ao envelhecimento da população, essa realidade está mudando.

Com o aumento da expectativa de vida, está sendo possível observar que os idosos não apenas mantêm uma vida sexual ativa, mas também se expõem ao risco.

Tenha certeza de que idade avançada, assim como boa aparência, não garantem uma parceria saudável.

Quem alerta para o aumento do número de infecções na faixa etária acima dos 60 anos é a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, conforme consta no Jornal da USP. Devido ao tabu em torno da vida sexual na terceira idade, o aumento do número de pacientes nesse grupo que contraíram doenças sexuais raramente é comentado.

A publicação traz um dado estatístico. “As ISTs comumente aparecem nas mulheres na faixa etária de 60 a 74 anos, sendo o HIV, a sífilis, a gonorreia, as verrugas genitais e a herpes as infecções mais frequentes nessa população”.

O Jornal ainda chama a atenção para o fato de que “grande parcela dessa população tem pouco conhecimento sobre ISTs, fazendo com que se torne mais vulnerável para a infecção”.

Outras mudanças na vida das pessoas, como divórcio e viuvez, acabam levando à continuidade da vida sexual na fase mais madura. Quem permaneceu vários anos ou até décadas ao lado do mesmo parceiro, precisa se adaptar à nova realidade e se informar sobre as formas de contágio e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

Não importa qual a sua idade. Consulte um médico, fale sobre esse assunto e entre em contato com o Cedlab para fazer os exames. Se o seu parceiro o acompanhar, melhor ainda, pois assim ambos poderão desfrutar de uma vida sexual sem se preocupar com o contágio dessas doenças.