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10 dicas para superar os primeiros meses do bebê em casa

O bebê acabou de nascer e agora chegou o momento de você cuidar dele. Você tem dúvidas sobre a coisa certa a ser feita?

Isso é supernormal para qualquer mãe de primeira viagem. Veja 10 dicas para fazer isso da melhor forma possível.

 

Alimentação

As primeiras mamadas foram dadas na maternidade, mas é em casa que você vai enfrentar os maiores desafios. Recomenda-se dar o peito em intervalos de 2h a 4h ou conforme a necessidade do bebê e escolher um local confortável é importante nesse momento tão especial. Preste atenção na posição do recém-nascido. Ele deve estar com a barriga encostada na sua e a boca, na altura do seio.

Os pediatras dizem que o mamilo com rachadura, dolorido ou machucado, é sinal de que a forma de mamar está errada. O bebê precisa pegar o mamilo todo (não só o bico) e não pode emitir nenhum som diferente da sucção ou de que está engolindo o leite. Caso ouça pequenos estalos, como beijos, retire o peito da boca dele e coloque de novo. Reveze os seios a cada mamada.

 

Troca de fraldas

Trocar a fralda pode ser um desafio nas primeiras vezes, mas logo todo mundo pega jeito, inclusive os papais. Algodão, água morna ou na temperatura ambiente e pomada é tudo o que você vai precisar. Os lenços umedecidos são bastante úteis, porém, podem causar alergia. É recomendável usá-los quando você não estiver em casa.

A limpeza íntima, especialmente das meninas, deve ser feita sempre de cima para baixo, para evitar que as fezes entrem em contato com a vagina. A fralda precisa ficar firme no corpo do bebê, mas não apertada. Um dedo de folga na barriga é suficiente para deixá-lo confortável.

 

Banho

É muito positivo criar uma rotina logo cedo para o bebê. Dar o banho à noite, pouco antes de colocá-lo para dormir, vai acalmá-lo e mostrar que está na hora da soneca. A temperatura da água deve estar morna, em 36°C ou 37°C. Nem precisa de termômetro para medi-la, basta encostar seu cotovelo para sentir a temperatura.

Preste atenção: nunca encha banheira, porque a criança pode escorregar e engolir água. A quantidade ideal é na altura do umbigo. Comece molhando os pés do seu filho e se estiver quente demais, ele vai reclamar. Use apenas sabonete neutro, toalha de algodão e coloque a roupa sem mudar de ambiente, para ele não tomar friagem.

 

Umbigo

Uma preocupação comum inclusive durante o banho é com a parte do umbigo que ainda vai cair. Não há nenhum problema em molhá-lo. O importante é deixá-lo bem seco e também higienizá-lo ao menos uma vez por dia. Você pode usar uma fralda ou um cotonete umedecido em álcool 70%. Ele vai cair durante um prazo que varia entre 7 e 20 dias do nascimento.

 

Moleira

Aposto que você não sabe, mas todo bebê tem duas moleiras. Uma fica na parte de trás da cabeça e a outra, pouco maior, em cima dela. A menor fecha logo no segundo mês de vida, enquanto a segunda, vai passar pelo mesmo processo entre os 10 e 18 meses. Tudo ocorre de forma natural. Mesmo sendo uma área sensível, ninguém precisa tomar cuidados especiais em relação à moleira.

Apenas atenção no dia a dia já é suficiente para proteger essa parte da cabeça. Durante o banho, você pode passar a mão de leve, porém, sempre evite apertar e pôr enfeites como laços ou presilhas na região. Nas consultas de rotina, você pode perguntar qual é o formato normal dela, pois, se em qualquer momento estiver um pouco levantada ou afundada, é preciso levar o bebê ao pediatra.

 

Cólica

O bebê já mamou, tomou banho, a fralda está limpa e, mesmo assim, ele não para de chorar. Pode ser por causa da cólica. Ela começa a ocorrer após os primeiros 10 dias de vida e fica incomodando de vez em quando por aproximadamente três meses. Essas dores surgem porque o intestino ainda não está maduro e também por causa da digestão mais lenta nessa fase.

Outro motivo para cólica está ligado ao nariz congestionado. Se o bebê estiver com o nariz entupido ao pegar o peito (ainda não sabe respirar pela boca), vai ficar mais difícil mamar e nessa tentativa, pode acabar engolindo o ar. Ele se transforma em gazes e causa a dor. Pergunte ao pediatra como limpar o nariz do seu filho. Para acabar com a dor, mantenha a barriga dele aquecida, seja pondo-a junto ao seu corpo ou colocando uma fraldinha levemente esquentada com o ferro de passar roupa.

 

Choro

O bebê pode se comunicar basicamente de duas formas: sorrindo ou chorando. Enquanto a primeira passa alegria e tranquilidade; a segunda, gera dúvida, preocupação e até angustia aos pais. Além de dor, fome, sede e fralda suja, há vários outros motivos que fazem seu filho abrir o berreiro de uma hora para outra.

Incômodo com a roupa, com a temperatura (frio ou calor) e com o barulho em lugares agitados são alguns exemplos. Ele ainda pode chorar porque está com sono, com medo ou só fazendo manha, em busca de atenção. Aos poucos, você vai identificar cada razão de insatisfação, inclusive quando seu filho faz birra.

 

Sono

Os pais querem que o filho durma um pouco mais para poderem descansar e quando isso acontece, vão até o berço ver se ele está respirando. Tal comportamento é supernormal. Deixá-lo dormir sem travesseiro e de barriga para cima reduz o risco de sufocamento ou da morte súbita. Você pode dormir em paz.

O sono do recém-nascido dura por volta de 2 a 3 horas e tal prazo vai aumentando após os primeiros 4 meses de vida. Ele não deve ficar na cama dos pais ou dos irmãos, só no berço. Os médicos recomendam deixá-lo dormir sozinho desde os primeiros dias de vida.

 

Segurar o bebê

Recém-nascido é todo molinho e dá até receio de pegá-lo no colo. A maior preocupação é com a cabeça, porque o pescoço ainda não tem firmeza e movimentos bruscos podem causar alguma lesão.

A forma mais segura de mantê-lo deitado no seu colo, é com as costas e a cabeça dele apoiadas no seu antebraço. Caso você precise deixá-lo em pé para arrotar, é necessário apoiar o bumbum dele em um dos seus braços e com o outro, dar sustentação à coluna e ao pescoço do bebê.

 

Visitas e passeios

Avós, tios e demais integrantes da família ficam emocionados com a chegada do bebê. A euforia da novidade faz com que muita gente queira visitá-lo, mas o entra e sai de várias pessoas não é vista com bons olhos pelos pediatras, mesmo bem antes da Covid.

O recém-nascido precisa tomar algumas vacinas e enquanto isso não acontece, o corpo dele permanece vulnerável ao ataque de vírus e bactérias. O organismo não tem como se defender sem os imunizantes. A presença dos avós e dos tios é permitida porque eles ajudam os pais a se adaptarem à nova fase. Os demais familiares podem esperar um pouco mais.

Mesmo raciocínio deve ser levado em conta na hora de pensar nos passeios. O lar é o ambiente mais seguro onde o bebê pode estar e, nos primeiros 30 dias, ele deve sair de casa só para ir ao pediatra. Nos dois meses seguintes, a mãe até poderia levá-lo para tomar sol na pracinha ou andar pelo bairro, mas a pandemia ainda está por aí. Fique no quintal ou na área social do prédio.

 

Tais dicas são apenas o fio da meada para você ver que tudo o que acontece no dia a dia é normal e tem solução. Cada tema desses pode (e deve) ser aprofundado, de acordo com a necessidade de cada mãe. Veja qual é a sua, pesquise, converse com o pediatra e boa sorte.

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